" Espelho, espelho meu que mulher sou eu?"

"Convido você a fazer essa pergunta ao seu espelho: “ Espelho, espelho meu que mulher sou eu?” e permita-se a “ouvi-lo” e ter coragem de modificar as respostas que virão, caso necessário .”

“ Não se nasce mulher, torna-se” ( Simone de Beauvoir)

O título desse artigo causa uma certa “estranheza” e provocação quando nos deparamos com ela, por que será? Será que não temos resposta para essa pergunta? Ou será que sabemos muito mais do outro do que sobre nós mesmas?

Essas são perguntas difíceis de responder, eu sei! Mas são de suma importância para identificarmos como está nosso nível de autoconhecimento sobre nós mesmas.

Numa sociedade como a nossa, em que a mulher é ensinada e orientada a sempre pensar e se dedicar ao outro ( sociedade, família, marido, filhos, vizinha, amigas e etc) e a negar a si mesma para o bem da “moral e bons costumes”, deixamos aos poucos sermos roubadas de nós mesmas, de nossa essência e o resultado quase sempre é: aquele vazio na alma que muitas vezes não sabemos nomear, sabemos apenas que ele está “latejando” o tempo todo, querendo nos dizer alguma coisa.

E o que será que esse vazio quer dizer? Para algumas pode ser “ Volte a ser aquela pessoa alegre e leve que você era”, “ O que você está esperando? Vá atrás de seus sonhos!”, enfim a resposta apenas você poderá obter por meio de seu autoconhecimento, de reflexões diárias sobre si mesma, sobre de fato que mulher você é, ou melhor que mulher você tem sido.

Convido você a fazer essa pergunta ao seu espelho: “ Espelho, espelho meu que mulher sou eu?” e permita-se a “ouvi-lo” e ter coragem de modificar as respostas que virão, caso necessário.

Que você possa hoje começar a viver sua nova versão!

Com carinho,

Fernanda Pavoni - Psicóloga e criadora do blog " Mulher no Divã"